A essência da orientação

A vantagem mais importante da orientação sobre várias disciplinas mais especializadas é a sua versatilidade. O processo envolve funções cognitivas, reservas físicas e morais de uma pessoa.

A base

Não é apenas necessário seguir a melhor rota entre dois pontos no mapa, ela deve primeiro ser compilada. Isso requer experiência, capacidade de ler mapas e usar uma ampla gama de ferramentas. A força é necessária para passar o caminho compilado no menor tempo possível. O seguimento correto do mapa e a capacidade de compará-lo no terreno ajudam nisso. A intencionalidade nesta fase da competição pode desempenhar um papel decisivo.

A orientação ocorre em duas formas principais:

• Condições urbanas, como regra, ao longo do território de parques e ruas com fluxo fraco de carros;

• Animais selvagens. Pode ser uma floresta ou uma serra.

Não raramente, ambos os estágios são combinados, por exemplo, conectando dois assentamentos diferentes como final e início.

A formação escolar deste formato é a orientação ao longo de ruas pedonais. No entanto, a base da orientação portuguesa são disciplinas maiores. Estes incluem ciclismo, corridas de aventura e orientação em trilhas para pessoas com deficiência.

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Mensagem do presidente da comissão organizadora

Caros visitantes,

 

Sejam bem-vindos ao Campeonato do Mundo de Orientação, do Desporto Escolar!

 

É com grande satisfação que organizamos este importante evento dirigido às escolas e seleções nacionais dos países membros da ISF (International School Sport Federation).

Este importante evento

 

Entre os dias 15 e 21 de abril seremos perto de 800, entre atletas, acompanhantes e voluntários oriundos de 20 países e, pela primeira vez na História, de todos os continentes.

 

A organização desta prova contou com a colaboração da Federação Portuguesa de Orientação, da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, e dos Municípios de Vila Real de Santo António e de Castro Marim, a quem queremos deixar expresso o nosso agradecimento.

 

Esforçámo-nos para que as magníficas condições naturais do Algarve, a qualidade técnica da prova e o programa social tornem esta experiência inesquecível.

 

Boa prova!

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Orientação sem limites

A orientação adaptativa é uma das variantes da orientação, mas para uma gama mais ampla de entusiastas. Estamos falando de esportes e treinamento para pessoas com deficiência mental e física, bem como crianças e idosos. Permite-lhe aproximar-se da natureza, diversificar o seu tempo de lazer e treinar ao ar livre. A interação dos participantes e do mundo ao redor ocorre em uma forma de jogo simples, compreensível para todos os jogadores.

Ao trabalhar com essas categorias de pessoas, é necessário levar em consideração vários aspectos da atividade ao mesmo tempo. É necessário adaptar os princípios de orientação existentes de uma forma simplificada e segura, que ao mesmo tempo não permita que os jogadores percam o seu envolvimento e interesse.

Principais pontos importantes:

• É aconselhável familiarizar-se com a rota ao marcá-la;

• É necessário dar um grau de liberdade suficiente para implementar qualquer atividade, isso tornará os atores mais independentes, trará aspectos interativos ao processo;

• Organizar o apoio que os participantes precisam, mas não mais do que o necessário, para que também se esforcem para atingir a meta;

• Com antecedência, solicite a composição completa do grupo com descrição de doenças e limitações. Se houver pessoas na equipe que precisem de suporte total, é necessário se preparar adequadamente;

• Consulte os monitores e babás que acompanham as pessoas, isso pode fornecer informações úteis.

Do ponto de vista das capacidades de seus clientes, você precisa avaliar o potencial da rota. Pode ser difícil sem experiência, mas gradualmente os problemas organizacionais serão resolvidos com mais facilidade e rapidez. É aconselhável prever todas as situações de risco que podem surgir durante os eventos. Os pontos-chave na modelagem e avaliação devem ser o envolvimento e a segurança total. Para estas tarefas, é utilizada não só a marcação no percurso, mas também a sinalização. Limitadores, barreiras, depende da escala e localização.

Montando o plano de jogo

Andar ao ar livre é adequado para a grande maioria das pessoas, incluindo idosos, crianças e deficientes. Obviamente, esta categoria de participantes é caracterizada por um alto grau de fadiga, é sensível a mudanças de temperatura, desconforto e inconveniência. Seções particularmente difíceis da rota devem ser evitadas, pois nem todos serão capazes de lidar com elas, especialmente encostas arriscadas e mudanças inesperadas imprevisíveis na forma. Providencie locais para paradas e descanso, que correspondem aproximadamente aos pontos fortes e capacidades de seus clientes. Também é necessário cuidar da água e do tempo do percurso. É desejável que haja uma grande margem para ambos os parâmetros.

Para orientação e segurança, a direção correta deve ser destacada de alguma forma para que uma pessoa não possa ser perdida sem deixar rastros.

Para identificar elementos de orientação, é necessário selecionar algo grande que pessoas com várias limitações físicas e cognitivas possam identificar facilmente. Dependendo do tipo de doença, você pode escolher um determinado tipo de objeto para orientação. Por exemplo, pacientes com retardo mental (moderado, grave) são caracterizados pela capacidade de associar e detectar símbolos. Para um trabalho entusiasmado nesta categoria, vale a pena criar apenas essas estruturas para que seja mais fácil para os participantes identificá-las e mergulhar no processo.

Para que os clientes compreendam facilmente o que é exigido deles, é desejável formular frases de forma muito breve e simples durante o briefing. Construções de texto complexas devem ser excluídas e apenas dados úteis devem ser incluídos. Como regra, isso inclui uma lista de restrições, medidas de segurança e uma descrição do que deve ser feito em geral.

Ao instruir, atenção especial deve ser dada aos treinandos:

• Certifique-se de que o participante ouça você e entenda a informação que você está tentando transmitir a ele. Essa etapa geralmente exige paciência do organizador;

• Muitas pessoas com deficiência não percebem e entendem bem as instruções, você precisa fazer tudo para que a pessoa preste atenção em você e entenda o que ela quer dela;

• Trabalhe apenas com blocos de texto simples e pragmáticos, como regra, os pacientes aprendem frases específicas e amplas nas quais as interpretações ambíguas são excluídas;

• Não fique chateado se precisar dizer tudo uma dúzia de vezes, a segurança e o sucesso da aventura como um todo dependem disso.

Depois de ter sido entendido e ter certeza disso, você pode começar o aquecimento físico. Os exercícios físicos devem ser apropriados para as capacidades do seu público. A maneira mais fácil é ligar a música, combinar dança com fitness.

A linguagem aumentativa, ou seja, diagramas, modelos tridimensionais, ajudará na hora de compilar a rota. Tudo isso pode ser demonstrado às pessoas durante o aquecimento. Como o retardo mental é uma das doenças comuns na criação de rotas de orientação adaptativa, é aconselhável incluir mais esquemas e modelos 3D, cores e símbolos. Ao mesmo tempo, não esconda objetos reais que precisam ser encontrados no território, pois eles não são fáceis de encontrar de qualquer maneira.

Para ajudá-lo a encontrar e percorrer a estrutura da missão, você pode usar várias maneiras de se comunicar:

• Movimento, expressões faciais, linguagem corporal;

• Imagens gráficas e dicas;

• Acompanhamento sonoro;

• Rimas que dão pistas simples.

A equipe também contará com outros educadores, acompanhantes, representantes de instituições médicas e enfermeiros. É razoável dar-lhes a oportunidade de coordenar ações, inclusive por diversos meios. Estes podem ser cartões, incluindo aqueles com dicas de várias aparências. Ao usar conjuntos grandes, você pode criar quebra-cabeças diferentes e alternar tarefas de reunião para reunião.

Ao usar um mapa A3, você pode criar uma história curta, por exemplo, usando objetos-chave no chão. Animais e as cadeias alimentares que eles compõem podem ser analisados. Quebra-cabeças, jogos como pedra-papel-tesoura são adequados para esses exercícios.

Uma parte importante do trabalho preparatório é a seleção de equipamentos. A principal tarefa é garantir que os jogadores sejam identificados no terreno para que não tenham a oportunidade de esconder ou deixar o grupo despercebido. Nesse sentido, são usadas pulseiras, crachás, coletes ou itens de guarda-roupa do dia a dia com designação apropriada.

A orientação adaptativa é um campo altamente flexível que visa trabalhar com pessoas com deficiências cognitivas em primeiro lugar. Como resultado, alcançam maior autonomia na interação com o espaço circundante, passam a compreender melhor o conceito de tempo. Se houver cidadãos na equipe que não conheçam todas as letras, cores ou números, você pode oferecer superfícies texturizadas, para que também possa estabelecer comunicação.

Referência do histórico

A orientação é um esporte competitivo que é especialmente popular no norte da Europa. O fundador da variação adaptativa, que vai alargar o círculo de adeptos desta atividade ao ar livre, foi Joaquim Margarido. Por ocupar, ele é médico, blogueiro e fotógrafo em meio período. O resultado foi o lançamento de um novo esporte para pessoas com deficiência em 2014.

Baseou-se em cartões coloridos (azul, verde e vermelho) e imagens difíceis de confundir e interpretar de duas maneiras. Para cidadãos com deficiências profundas, o sistema de símbolos Bliss é proposto.

Oferecemos uma série de recomendações que permitirão que você passe o tempo com segurança e lucratividade.

Pontos-chave ao planejar uma rota

As letras, cores

A orientação adaptativa segue o mesmo princípio da forma clássica. Há um mapa no qual a rota é colocada, o movimento passa entre pontos-chave ou faróis. Os participantes os visitam sequencialmente, muitas vezes, na área de cada um desses faróis, uma busca por algo é planejada ou outro interativo semelhante é lançado.

Lançamos a orientação adaptativa em etapas:

• Como regra, um círculo é formado, ou seja, os pontos inicial e final são os mesmos. Os participantes recebem um mapa no qual estão marcados todos os pontos que precisam ser visitados. Normalmente existem várias rotas, há uma indicação de cor para escolher e determinar a direção certa;

• Os participantes também recebem um mapa com símbolos nos quais estão marcados os pontos passados. As horas para as quais o jogo está agendado também são indicadas aqui;

• Todos os pontos no mapa, marcados com balizas, são perfurados com furos perfurados. Como resultado, permite controlar o processo e confirmar a conclusão de todos os pontos-chave ao longo do caminho;

• Cada ponto recebe um símbolo, cor e número;

• participante escolhe uma das placas que corresponde à imagem ou à sequência selecionada em cores. Na caixa de controle, sua escolha é marcada com um visto. Se nenhuma correspondência for encontrada, coloque “X”;

• Depois de retornar ao ponto de partida, os juízes conferem as cartas. Pontos são concedidos para respostas corretas;

• Se as equipes participantes obtiverem um número igual de respostas corretas, o vencedor é aquele que o fez mais rápido.

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Início

Alerta-se os utentes das praias na costa sul do Algarve para o aparecimento, nos últimos dias, de alguns espécimes de “caravela portuguesa” devendo ser evitado o contacto com esta espécie.

 

A “caravela portuguesa” (physalia physalis) é uma hidromedusa, de corpo constituído por uma estrutura emersa em forma de vela, de cor azulada e apresenta alguma transparência, à qual estão ligados longos tentáculos (que podem atingir vários metros), com filamentos urticantes que, em contacto libertam um “veneno”, causando dor intensa e instantânea e irritações cutâneas, mesmo que o animal se encontre fora de água ou morto.

 

Nos procedimentos a adotar no caso de ocorrer contacto físico com uma “caravela portuguesa”, aconselha-se a colocação de compressas de água do mar, gelada, e vinagre no local afetado, por períodos de 10-20 minutos, para alívio da dor. Não deve ser utilizada água doce ou álcool, pois provocam um aumento da libertação do veneno; também não se deve esfregar a área tocada, mas simplesmente tentar retirar os tentáculos ou partes da matéria ainda coladas à pele.

Um aumento da

 

O manuseamento deste tipo de espécie marinha deve ser feito de forma indireta (luvas de proteção grossas, varas, camaroeiros, etc.), evitando qualquer contacto direto, mesmo quando se encontrem no areal, pois a toxina permanece ativa ainda que o animal fique exposto ao sol durante várias horas.

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Orientação – História

Foi pela mão do Major Killander de nacionalidade sueca e líder escoteiro, que em 1912 a Orientação desportiva começou a dar os pimeiros passos. Tendo como base o desdobramento da distância da Maratona por três provas, adicionou-lhe a componente de leitura de carta e a percepção da Orientação. A extraordinária adesão dos jovens motivou o primeiro Campeonato Nacional na Suécia em 1922 (Mendonça, 1987).

 

Portugal aderiu à prática desta actividade desportiva por volta de 1973 (primeiro Campeonato das Forças Armadas em Mafra), mas só em 1987, com a formação da Associação Portuguesa de Orientação (APORT), se começam a promover alguns encontros e se começam a produzir os primeiros mapas adequados à sua prática obedecendo às normas da Federação Internacional (I.O.F. – International Orienteering Federation) (Oliveira, 1993).

 

Pode considerar-se o ano de 1984 como o início da prática da Orientação no meio civil em Portugal. Até à data, a prática da modalidade era restrita aos militares que, até há relativamente pouco tempo, ainda eram as maiores presenças nas provas do nosso país.

 

Em Novembro de 1990, é criada a Federação Portuguesa de Orientação (F.P.O.) e Portugal passa de mero espectador a praticante activo, tomando- se membro da I.O.F. e participando desde então, não só em Campeonatos do Mundo (1991 – Checoslováquia; 1995 – Alemanha; 1999 – Escócia), como em outras importantes competições internacionais.

 

Em Outubro de 2000, Portugal organizou a última prova da Taça do Mundo de Orientação desse ano (World Cup ‘2000).

 

Em Outubro de 2001, Portugal organizou o XXXIV Campeonato Militar Mundial de Orientação (CISM)

 

EM PORTUGAL

o 1973 : Primeiro Campeonato das Forças Armadas

o 1980 : Primeiros contactos da modalidade com a sociedade civil

o 1981 : Execução do primeiro mapa de Orientação: "Touring Açoteias / Albufeira – Algarve – Portugal"

o 1987 : Criação da APORT (Associação Portuguesa de Orientação)

o 1990 : Criação da ANORT (Associação do Norte de Orientação)

Fundação da FPO (Federação Portuguesa de Orientação)

Primeira participação portuguesa num Campeonato do Mundo

o 1992 : Realização do primeiro "Campeonato Ibérico", na zona de Tróia / Setúbal

o 1993 : Organização do primeiro Campeonato Nacional, utilizando um sistema de Ranking

o 1995 : Realização da primeira edição da "Taça dos Países Latinos", na Roménia

Participação portuguesa numa prova da "Taça do Mundo" Realização do primeiro Congresso Nacional de Orientação

o 1997 : Criação do primeiro Ranking de Orientação em BTT

o 1999 : A FPO engloba 65 associações / clubes

o 2003: Realização do primeiro Campeonato Nacional Absoluto Primeira participação portuguesa num Campeonato do Mundo de O-BTT Primeiro atleta português apurado para as finais "A" em Campeonatos do Mundo (Tiago Aires / JWOC’03)

o 2004: Integração das Corridas de Aventura como nova disciplina da Orientação

 

NO MUNDO

o 1850 : Como desporto, a orientação nasceu nesta data nos meios militares Escandinavos que a utilizavam como meio de entretenimento para as suas tropas. Após alguns decénios, em que o "bichinho" se espalhou, os clubes desportivos começaram a organizar as competições.

o 1857 : O Reino Unido da Noruega e da Suécia permite o acesso público aos seus mapas governamentais (1/100 000).

o 1866 : São introduzidos os mapas militares de treino cuja escala era 1/20 000.

o 1888 : A palavra "Orientação" é usada pela pela primeira vez na Academia Militar Sueca (em Karlberg, perto de Estocolmo) e provavelmente pela mesma altura na correspondente Escola de Cadetes em Kristiania (Oslo) na Noruega. Terá sido usada para práticas com mapas e bússolas, mas não para competição (No fim era exigido uma recitação verbal e uma baixa pulsação ajudava no resultado final!).

o 1893 : Primeira competição similar à Orientação, de que há conhecimento, sem mapas, numa guarnição de jogos atléticos perto de Estocolmo.

o 1895 : Primeira competição de orientação, a 30 de junho, em Estocolmo organizada por Gösta Drake (que viria a ser um dos fundadores em 1903 do Federação de Desportos Sueca).

o 1897 : A 20 de Junho (outras fontes indicam 31 de Outubro), em Damgardsfjeld (perto de Bergen, na Noruega) decorre a 1.a competição pública similar à ocorrida na Suécia, sem mapas, com 3 pontos de controlo e 12-15 km e em que participaram apenas 8 pessoas. No mesmo ano a 31 de Outubro, em Nordmarka (a norte de Kristiania) efectua-se a 1.a competição pública mundial de "Corrida e Orientação". Este foi seguido de outros: OSLO em 1898 (1o estafeta em ski), Estocolmo em 1901, HELSINGFORS em 1904. Nesta data a Orientação nasceu como disciplina desportiva civil.

o 1910 : Após as provas de Orientação em COPENHAGA, com a ajuda de cartas de 1/100 000 ou de croquis esboçados à mão pelo organizador (e não esquecer que as balizas eram sinalizadas por pessoas), decorreu o primeiro Campeonato Dinamarquês e o primeiro Campeonato de Estafetas de orientação-ski (os percursos podiam ir até 50Km). A condição física era mais importante que o factor orientação.

o 1912 : A Orientação entra no programa da Federação Sueca de Atletismo influenciado por um Chefe de Escuteiros — Ernst KILLANDER — que arrastou, para esta nova forma de correr, os jovens que se afastavam da corrida e do atletismo.

o 1919 : A 25 Março tem lugar a primeira competição oficial, "a corrida de Estocolmo" ocorrida perto de Saltsjöbaden (15 Km a SE de Estocolmo), que reúne 217 participantes inscritos em 3 categorias (dos quais apenas 155 iniciam a prova). A prova com 12 Km e apenas 3 controlos foi organizada pela Federação de Desportos de Estocolmo, tendo como director de prova o "First Major" Ernst Killander (considerado como o pai da Orientação).

o 1920 : Primeiros campeonatos regionais suecos.

o 1925 : Primeiros campeonatos regionais na Noruega.

o 1930 : Primeira corrida na Finlândia.

o 1932 : Primeiro encontro internacional entre Suécia e Noruega.

o 1933 : A 19 Maio, primeira prova na Suíça, perto de Zurique. Primeira corrida na Hungria.

o 1934 : Primeiro campeonato nacional sueco.

o 1935 : Primeiro campeonato finlandês.

o 1938 : A 6 Janeiro, criação do campeonato na Escandinávia.

o 1939 : Primeira corrida na URSS.

o 1945 : Após a 2a Guerra Mundial, a orientação estendeu-se e desenvolveu-se em numerosos países: EUA, Canadá, Grã-Bretanha, Bélgica, Brasil, Austrália, Espanha e França. Esta espalhou-se e desenvolveu-se ou caiu no esquecimento conforme os países.

o 1946 : Criação de um organismo nórdico para a orientação tendo como tarefas: elaboração de um regulamento para os encontros internacionais, organização de campeonatos nórdicos, melhoramentos do material cartográfico, incentivo, normalização e desenvolvimento desta modalidade.

o 1949 : A Orientação-Ski é reconhecida pela C.I.O. o 1950 : Primeira corrida na Checoslováquia.

o 1953 : Primeira corrida na Jugoslávia.

o 1955 : Primeira corrida na Bulgária.

o 1956 : Primeira corrida na RDA.

o 1958 : A orientação nasce na RFA, depois de tentativas falhadas em 1920.

o 1961 : Em Copenhague, 11 países criam a "International Orienteering Federation" (IOF).

o 1962 : Primeiro Campeonato da Europa na Noruega, em LOTEN, de 20 a 23 Setembro.

o 1963 : Publicação provisória do regulamento da IOF. Campeonato Nacional na URSS.

o 1966 : Primeiro Campeonato do Mundo na Finlândia em 2 de Outubro. o 1975 : Primeiro Campeonato do Mundo de Orientação-Ski.

o 1977 : A Orientação é reconhecida pela CIO.

o 1986 : Criação da Copa do Mundo de Orientação.

o 1987 : Criação da Copa do Mundo de Orientação-Ski.

o 1988 : A IOF agrupa 35 países.

o 2004 : A IOF agrupa 63 países.

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Portugal

Geografia

 

Portugal é um país localizado no sudoeste da Europa cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte: Açores e Madeira.

 

Delimitado a Norte e a Leste por Espanha e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico, Portugal é a nação mais ocidental e uma das mais antigas do continente europeu.

 

Com uma área total de 92 090 km², Portugal tem uma população de cerca de 10 milhões de habitantes. Os maiores índices de densidade populacional registam-se em Lisboa, a capital do país, sendo o Porto, localizado na região Norte, a segunda maior cidade de Portugal.

 

Consulte aqui o mapa de Portugal.

 

História

 

Com uma fronteira tão extensa para o mar, os portugueses assistiram a muitos desembarques e embarques. Aberto ao mundo e à comunicação, Portugal absorveu gentes de variadas origens: Fenícios, Gregos, Cartagineses, Romanos (que nos deixaram a língua que falamos), povos nórdicos e povos da Mauritânia.

 

No séc. XII, Portugal torna-se independente dos outros reinos peninsulares graças ao conde Afonso Henriques – primeiro Rei de Portugal – e, um século mais tarde, com a conquista do Algarve, desenha a sua fronteira continental.

 

Nos sécs. XIV, XV e XVI, os portugueses foram os primeiros europeus a navegar até África, ao longínquo Oriente e às profundezas do continente Sul Americano. Não admira, por isso, que Portugal fosse considerado, na época, como uma das maiores potências mundiais, quer ao nível económico, quer social e cultural.

 

Portugal é hoje um país desenvolvido, faz parte da União Europeia desde 1986 e encontra-se entre os 20 países do mundo com melhor qualidade de vida.

 

Clima

 

O clima em Portugal varia significativamente de região para região e é influenciado pelo relevo, latitude e proximidade do mar.

 

Nas áreas do Porto e Norte de Portugal, os Invernos são mais frios, apesar das temperaturas serem moderadas quando comparadas com o resto da Europa. A região Norte apresenta, entre os meses de Janeiro e Março, uma temperatura média de 10,3 ºC.

 

Língua

 

De raiz latina, o português é a terceira língua europeia mais falada no mundo, por cerca de 200 milhões de pessoas. Os países de expressão oficial portuguesa espalham-se pelos quatro cantos do mundo. Fala-se português em África (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), na América do Sul (no Brasil) e na Ásia, em Timor-Leste, o mais jovem país do mundo.

 

 

 

Portugal, um país de contrastes que faz da diversidade uma das suas maiores riquezas – Vídeo

 

Saiba mais sobre Portugal, em www.visitportugal.com.

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A região e as Cidades

Bem-vindo ao Algarve

 

Algarve. Para onde quer que as atenções se virem, as cores da serra e do mar estão sempre presentes, numa aguarela em que ressaltam pontos dourados, verdes e azuis. A região é extensa e simpática, com clima mediterrânico, marcada pelos odores da maresia e das flores silvestres.

 

Um passeio a pé pelo emaranhado de ruas, vielas e escadinhas do interior algarvio é a melhor forma de conhecer esta zona da região. Perca-se ainda na vastidão da orla litoral, tendo como fundo as mais belas praias da Europa, onde se avistam os recortes dos rochedos e as facécias das sombras que eles deixam no areal.

 

Depois dos encantos da paisagem, os aromas e sabores da cozinha tradicional algarvia. Cardápio confeccionado com peixe e marisco, caso da caldeirada de peixe ou da cataplana de amêijoas, ou com toda a tradição da comida serrana, como os cozidos de grão e de couve. O elenco das ofertas passa também pelas afamadas delícias regionais, representadas pelo figo, amêndoa, alfarroba e pela aguardente de medronho, destilada nas zonas da serra em velhos alambiques cobreados.

 

Atravessar o Algarve, erguido entre locais de elevado interesse ecológico, ricos em biodiversidade e ecossistemas, é caminhar por séculos de tradição, ainda hoje intacta. O artesanato que os artífices algarvios habilmente manufacturam, recorrendo a técnicas ancestrais, manifesta-se na olaria, cestaria, nas peças de cobre, latão e nos trabalhos de linho e de juta.

 

A dois passos da tranquilidade do interior, as animadas noites algarvias. Bares, discotecas, marinas e casinos asseguram a diversão dos mais foliões.

O património construído é outro ponto de paragem obrigatória. A arquitectura das casas caiadas, com platibandas coloridas e chaminés de beleza inigualável, os campanários das igrejas e os museus, que revelam excertos dos antepassados do povo algarvio, contribuem para a singularidade deste destino.

 

Recomenda-se também a prática de desporto ao ar livre, seja nos campos de golfe verdejantes, nas infra-estruturas que a região oferece para a actividade física, na costa ou nos montes algarvios, que depois dos rigores do Inverno, e ainda antes dos primeiros sinais primaveris, vestem-se de um branco róseo, devido às amendoeiras em flor que salpicam o horizonte.

 

O retrato de um Algarve que espera por si, todo o ano.

 

Castro Marin

 

A silhueta elegante dos flamingos.

 

O ouro da areia macia, o azul-turquesa das águas cálidas. As vastas extensões de serrania cobertas pelo colorido das flores silvestres.

 

A paisagem serena das margens do Guadiana, onde vicejam pomares a hortas. Facetas de um concelho que se estende do mar até ao interior, tendo um rio como fronteira.

 

Conhecer o Concelho de Castro Marim

 

As Vastidões da Serra

 

Quem sobe ao castelo de Castro Marim vê de um lado o mar e, de outro, as formas redondas de montes que se estendem até ao horizonte. Essas são as serras que desafiam os que apreciam os grandes espaços, que se interessam pela identificação de aves e plantas, que gostam de passeios a pé ou de bicicleta e que gostam de contactar com a natureza.

 

Pelo caminho, vão-se encontrando pequenas aldeias de casas brancas e baixas, rodeadas por campos de cultivo; manchas refrescantes dos vastos lagos das barragens de Beliche e Odeleite; e perfis de antigos moinhos nas lombas dos montes. Depois, é o rio Guadiana de curso sinuoso, atravessando serranias isoladas, tendo na margem a pitoresca povoação de Almada de Ouro, onde em tempos se extraiu o metal que lhe dá o nome.

 

Situada entre cerros, tendo a companhia de uma murmurante ribeira, Odeleite é um pequeno oásis de verdura numa paisagem onde predominam os muitos castanhos dos xistos. A sua branca igreja guarda algumas preciosas imagens dos sécs. XVI a XVII.

 

Os Prazeres do Sol e do Mar

 

Praia Verde, Cabeço e Alagoa

 

Unidas por um largo e vasto areal, rodeadas pelo verde dos pinhais, as três praias têm equipamentos de apoio. 

 

Tesouros de Artesanato

 

Os povoados espalhados pela serra, e até Castro Marim, guardam velhas tradições artesanais, memórias do viver algarvio. Pequenos tesouros, cada vez mais preciosos pelo que representam da arte verdadeiramente popular.

 

As delicadas rendas de bilros são o orgulho das mãos hábeis das mulheres de Castro Marim e Azinhal que, frente à almofada circular onde está preso o padrão do desenho, vão entrelaçando o fio fino. É igualmente feminino o labor da produção das tradicionais vassouras e dos pincéis, feitos em Vale das Zorras e Junqueira a partir das folhas da pequena palmeira que cresce espontaneamente nos montes.

 

São os homens que a partir de finas tiras das canas que nascem nas margens das ribeiras e do Guadiana criam leves, mas resistentes, cestos. Se têm merecida fama os cestos de Odeleite, a arte do cesteiro está, porém, um pouco espalhada por toda a parte com artesãos em Furnazinhas, Funchosa, Alta Mor, Corte Pequena, Vale do Pereiro e Tenêncio.

 

Os Bons Sabores da Mesa

 

A cozinha de Castro Marim é tão variada como a sua paisagem. Do mar vêm as frescas douradas, os robalos, e outros peixes para grelhar, e o delicioso camarão.

 

Do rio, a tainha e a muge para preparar segundo receitas tradicionais. O sapal fornece caranguejos. E a serra, os suculentos pratos de carne de porco, de favas, de ervilhas e também o refrescante gaspacho para os dias de Verão.

 

Na doçaria destacam-se o bolo de massa do Azinhal, rescendendo a canela e a erva-doce, e as típicas filhós.

 

Ver mais em

 http://www.visitalgarve.pt/visitalgarve/vPT/DescubraARegiao/144/Concelhos/Castro+Marim/Cidade/

 

Vila Real de Santo António

 

O ouro pálido de extensos areais.

 

O azul turquesa do mar. O verde dos pinhais. Pinceladas de cor que seduzem os olhos e exprimem as belezas de Vila Real de Santo António e do seu concelho.

 

Completadas pela vida cosmopolita de um grande centro turístico. A tranquilidade de praias onde se reencontra a solidão. A fauna e a flora de um Parque e de uma Reserva Natural.

 

Conhecer o Concelho de Vila Real de Santo António

 

Cacela – uma povoação com história

 

Habitada pelos romanos, Cacela foi uma “villa” importante ligada à pesca e à salga de peixe, tendo esta última actividade legado vários tanques. No período de ocupação muçulmana tinha muralhas de defesa e após a reconquista cristã foi vila, com foral outorgado pelo rei D. Dinis, em 1283.

 

O progressivo assoreamento da ribeira de Pedra Alva, que corre perto, e a formação do cordão de dunas da Ria Formosa afastaram Cacela do mar e das actividades marítimas, contribuindo para a redução da sua população. O golpe de misericórdia foi dado pelo terramoto de 1755, que devastou o pouco que já então restava da povoação, o que justificou a perda do estatuto de vila e a sua posterior integração no termo da “pombalina” Vila Real de Santo António. Hoje, Cacela Velha é uma pequena povoação de agricultores e pescadores, de brancas casas térreas, de um magnífico miradouro sobre o mar e de vastos areais da Ria Formosa.

 

Igreja Matriz

 

A igreja actual data do séc. XVI, tendo sofrido reconstrução no séc. XVIII. Pórtico de estilo renascentista, com os bustos dos apóstolos São Pedro e São Paulo e pilastras decoradas. Interior de três naves, com arcos ogivais suportados por colunas com bases e capitéis ornamentados com hemisférios e cordas. Capela de Nossa Senhora dos Mártires com abóbada artesoada e arco de estilo renascentista. Imagem de Nossa Senhora da Assunção (séc. XVIII) e dois Cristos (séc. XVI). O tesouro sacro inclui uma cruz processional em ferro, decorada com figuras.

 

Forte

 

De forma poligonal, foi reconstruído no final do séc. XVIII.

 

Centro de Investigação e Informação de Cacela

 

Núcleo científico activo, interpretativo do território de Cacela, que visa potenciar a fruição dos patrimónios por públicos de origens diversas numa perspectiva informativa, museológica, de lazer e turística.

 

Os Prazeres do Sol e do Mar

 

As crianças adoram as águas cálidas e tranquilas porque podem brincar e nadar em segurança. Os adultos gostam dos largos areais onde não faltam o espaço e o horizonte. Encantos de praias que, cada vez mais, atraem os que gostam do sol e do mar do Algarve.

 

Monte Gordo:

Cabanas de pescadores foram, durante séculos, o único sinal da presença humana no amplo areal rodeado de pinhais.

 

A beleza da sua praia e as águas seguras e cálidas atraíram os primeiros turistas estrangeiros na década de 60 do séc. XX, dando-lhe um lugar pioneiro no desenvolvimento do turismo algarvio. Hoje, Monte Gordo é um centro turístico internacional, com um casino entre os seus múltiplos equipamentos.

 

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http://www.visitalgarve.pt/visitalgarve/vPT/DescubraARegiao/198/Concelhos/Vila+Real+de+Santo+Antonio/Cidade/

 

http://www.turismodoalgarve.pt/home.html

 

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